quarta-feira, 28 de julho de 2010

Break - Alanis Morissette

Na real, eu já aguentei isso ao máximo.
Sem que ninguém soubesse meu corpo conteve, suprimiu, engoliu e foi cumplice.
Oh, eu sou uma estranha para mim mesma.
Abaixo do altruismo reside uma força que não foi combatida.
Uma voz que vai de comportada a agressiva e desimpedida.

A quem eu estou enganando?
Eu não sou nenhuma Madre Tereza.
Se eu não disser algo logo, eu vou quebrar com o peso de optar pelo caminho mais fácil.

Na real eu preciso da minha chance para falhar.
Um espaço para desatar.
Eu preciso de uma chance para culpar por dois minutos.
Desordenada e sem bravura.
Oh, eu preciso das fantasias de ferir severamente, de gritar abertamente.
Eu preciso de uma chance para espancar por dois minutos.
Sem conter, sem perdão.
[...]

Eu vou seguir em frente, estou certa disso.
Quanto mais cedo eu for, mais rapido eu voltarei.
Eu não o ameaçaria ou te faria mal nenhum.
Tenho que me livrar disso ou minha luz se apagará.

A quem estou enganando?
Eu não sou nenhuma Madre Tereza.
E se eu não fizer algo logo eu vou morrer de restrição, como uma doente subjulgada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário