quarta-feira, 28 de julho de 2010

Break - Alanis Morissette

Na real, eu já aguentei isso ao máximo.
Sem que ninguém soubesse meu corpo conteve, suprimiu, engoliu e foi cumplice.
Oh, eu sou uma estranha para mim mesma.
Abaixo do altruismo reside uma força que não foi combatida.
Uma voz que vai de comportada a agressiva e desimpedida.

A quem eu estou enganando?
Eu não sou nenhuma Madre Tereza.
Se eu não disser algo logo, eu vou quebrar com o peso de optar pelo caminho mais fácil.

Na real eu preciso da minha chance para falhar.
Um espaço para desatar.
Eu preciso de uma chance para culpar por dois minutos.
Desordenada e sem bravura.
Oh, eu preciso das fantasias de ferir severamente, de gritar abertamente.
Eu preciso de uma chance para espancar por dois minutos.
Sem conter, sem perdão.
[...]

Eu vou seguir em frente, estou certa disso.
Quanto mais cedo eu for, mais rapido eu voltarei.
Eu não o ameaçaria ou te faria mal nenhum.
Tenho que me livrar disso ou minha luz se apagará.

A quem estou enganando?
Eu não sou nenhuma Madre Tereza.
E se eu não fizer algo logo eu vou morrer de restrição, como uma doente subjulgada.

domingo, 4 de julho de 2010

Minhas palavras.

Parece piada, mais não é. Eu não quero ser o centro das atenções, por escrever coisas que fazem pessoas sentirem-se no meu lugar. Uma garota de coração quebrado, minha vida não resume-se a você. Alias, você quem? Quem é essa pessoa que me faz escrever dias e noites coisas de amor.Talvez não exista ninguém. Talvez eu goste somente de escrever. Essa é a minha teoria. Com as palavras distraio minha mente, acrescento sensações, sorrio com ideias toscas e choro quando vejo que voltei a realidade. É assim que vejo o meu mundo. Pelo menos até agora.

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.(Clarice Lispector)